Racismo: Eu tenho um amigo preto e tu?

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Comecemos com um breve glossário por todos conhecido:

Copinho de leite: humanos albinos ou gente que não costuma atrair muito o sol.
Café: humanos com ascendência africana.
Café com leite: humanos mestiços.
"Mijam contra o vento": humanos provenientes da China ou vulgo "gente com olhos em bico".
"Vermelhos": Índios ou benfiquistas.
"Monhé": Indianos.

Quem nunca, certo? Nem que seja uma vezinha só... Confessem-se lá!

Bem, passemos a coisas mais sérias!

Tendo em conta a época de crescente estupidez que vivemos, julgo estar provado que a humanidade atravessa a adolescência. 

Num breve regresso ao passado, invoco o saudoso ano de 2014 e o campeonato espanhol de futebol. Quem se recorda do jogo que opunha o Vila Real ao Barcelona e onde algum (humano) idiota atirou uma banana em direcção do jogador brasileiro Daniel Alves?

Os racistas dirão: "Estava com fome, o preto!"
Pessoas normais dirão: "Fantástica atitude perante uma situação provocada por algum demente que se encontrava no estádio."

Depois disto, uma enorme campanha contra o racismo se propagou pelo mundo.

Quem agradeceu foi o Alberto João Jardim, pois o dinheiro que se fez na exportação de bananas deu para pagar 0,1% do buraco da Madeira.

Considero que as pessoas não sabem muito bem o que é racismo, ou melhor, sabem que é algo grave e por isso não querem ser identificadas como tal. De tal forma que já todos ouvimos alguém dizer: "Eu não sou racista! Até tenho um amigo que é preto e tudo.."

O que é certo é que isto tem tanta lógica como: "Não, eu nunca passei pela crise económica porque em vez de ter uma nota de 10€ no bolso tive duas de 5€." 

Simplesmente estúpido!

Depois, e de forma mais natural e em maior número, temos também aquele tipo de pessoa com medo na escolha de palavras, pois não sabe qual delas "fica pior" e os fará ficar menos constrangido(a).
Usam frases do género "Quantas pintas negras... Hmm... pretas... tem essa peça de dominó?" ou "Ontem estive com o João! O preto.. O negro que era da nossa turma!"

Mas, hoje em dia, os racistas até já têm redes sociais e tudo e como qualquer covarde... adoram esconder-se por trás de um ecrã de computador!

Mais recentemente, no Brasil, a actriz Taís Araújo - conhecida por muitos como "Chiquinha da Silva" - e Maria Júlia Coutinho - a primeira apresentadora de meteorologia negra do país - foram alvo de insultos racistas em pleno Facebook.

Felizmente, em Portugal, tal coisa nunca se verificaria porque:

a) Temos um governo liderado por um "monhé" 

António Costa - Primeiro Ministro de Portugal

b) Temos uma ministra "café" e com nome alemão (Francisca Van Dunem). Ou seja: #Chupa Hitler!!!

Francisca van Dunem - Ministra da Justiça de Portugal

Em jeito de conclusão sou forçado a dizer que algumas pessoas consideram que o escrevem nas redes sociais não "deve valer" na "vida real" e por isso é que abusam.

Deve ser por isso que no Brasil, comentários ofensivos e racistas, praticados no Facebook, foram afixados na rua e bem próximo das residências de quem os proferiu - apesar da cara e nome estarem ocultos.

Boa ideia não? Pena que nem assim estas pessoas (os racistas) ganhem vergonha na cara e continuem a ser os "bons vizinhos", "um exemplo de pessoa" e essa treta toda!
Infelizmente, recordo-me sempre dos causadores de massacres nos EUA que antes de dispararem para tudo quanto é lado são sempre umas "jóias de pessoas".

Ou seja: em caso de crime os piores a fornecer "pistas" sobre os arguidos são os vizinhos.

E por falar em vizinhos... Isto do racismo é algo que se passa mesmo ao nosso lado, por isso temos de andar atentos.

Já alguma vez foste alvo ou visto actos de racismo? Denúncia.
Se a sua filha lhe apresentasse um namorado negro... Qual a sua reacção? Bem, se a pergunta fosse para mim eu só ficava com pena dela. Isto claro, se a "lenda" for verdadeira...


E para quem está a pensar ou pode pensar que estou a ser racista... Não o sou até porque tenho um amigo que é preto e o nome dele é Vilaça!

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