Publicidade ~ Porque enganadora mais enganadora não há!


Só o nome já me faz comichão neste deserto de cactos que é o meu flexível peito.

Publicidade, no meu ponto de vista, é a invenção mais narcisista até hoje criada, pois fazem crer que o produto que estão a vender é a melhor opção devido à sua perfeição, mas a realidade é que tal não se verifica. Nem pouco mais ou menos! 


É de lamentar o quanto os publicitários ou os seres responsáveis por estas criações se gabam publicamente das suas criações, convencidas de que são superiores, pois isso é mau principio que desrespeita a ética e a moral interior de cada um de nós. Sim, de nós e já vão perceber porquê.

Senhores publicitários, vamos tentar ser imparciais e deixar a altivez? 
Um pouco de humildade não vos fazia nada mal. Afinal, vocês não inventaram nada.

A publicidade vem do tempo em que os réis usavam ceroulas coloridas nas pernas. Já nessa altura, existiam pais necessitados que tentavam impingir aos nobres as suas filhas para um casamento perfeito entre ela e o príncipe. 
Como? Usando a publicidade.
Sim, eles mostravam o seu produto (filha) e usavam argumentos exageradamente favoráveis para o tal “nó real” conseguindo assim iludir o rei.

Outro efeito da publicidade é a alteração mental que provoca em pessoas normais.

Tomemos por exemplo um homem com os seus 34 anos que entra num hipermercado próximo do seu local de residência. 
Este senhor, carrega consigo a ideia de adquirir uma caixa de pensos de duas abas para a sua esposa, mas ao chegar a secção dos ditos depara-se com um monstruoso cartaz que publicita uma marca de fraldas ultra anatómicas com um poder de sucção de líquidos extra rápido. 
E é aqui, que o efeito da publicidade sobe à cabeça do senhor. 
Esta é a hora em que ele vai levar o artigo brilhantemente publicitado.

Porquê? 

Será pelo subtil design da fralda que aliado ao ângulo da reflexão luminosa no cartaz faz o homem levar 8 pacotes de fraldas descartáveis para bebes com 6 meses de vida? 
É, é isso mesmo!

Espero que tenha sido possível entender o poder da publicidade na mente das pessoas.

O problema, chega depois.
Após pagar o produto na caixa, sair do hipermercado e já sem o efeito da publicidade, este senhor lembra-se que a mulher é estéril e que não tinha adoptado nenhuma criança. 

Então e agora?
Já entenderam o poder da publicidade?
Eis uma simples prova de que a publicidade tem poderes e que cada vez mais sujeitos sem escrúpulos a exploram desalmadamente.
E quem sofre? Nós.
Por isso, façam listas de compras e estipulem um tempo limite de 15 minutos para estar dentro do hipermercado. Assim, se cometerem loucuras não serão muitas e irão estar a entregar "manguitos" a alguns publicitários. 
Sejam prudentes, protejam-se contra o bicho-papão.

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