Condução, escolas de condução e carros: Um sério problema.




Se Deus quisesse que nós andássemos mais rápido ter-nos-ia oferecido rodas em vez de membros achatados e recolhidos (pés) dentro de uma malha branca (meias) vendida por um feirante qualquer e envolvidos por um pedaço de pano com a estampagem de uma marca qualquer da praça (sapatilhas).

Por isso, recorro à capacidade de interrogação humana para questionar o porquê das pessoas insistirem em se deslocar mais rápido do que as suas limitações biológicas permitem!

E este, meus amigos, é o busílis da questão!

Eis o grande problema humano: as pessoas ambicionarem ser o que na realidade não passa de uma fachada. 

Senão vejamos como exemplo: Um senhor com 70 anos, uma perna postiça, duas operações aos rins e três ao estômago, com uma pratica sexual abaixo do não razoável e que conduz uma bruta máquina descapotável que em rectas e com o coeficiente de atrito reduzido chega a atingir os 320 Km/h. Perigoso? Acham mesmo?! Há quem não ache e por isso é que eles aí andam como Schumachers a descer a ravina.
Agora, foquemo-nos num rapaz com os seus 23 anos, campeão de atletismo pela selecção de Trinidade e Tobago e que atinge com muito esforço uns míseros 35 Km/h.
Sim, isto é um exemplo válido e que prova que algo está mal. Mas, o pior não é isso!
Se conduzir fosse ilegal ainda compreendia, mas não, existem escolas legais que não são mais do que religiões intra-urbanas onde se incentiva a pratica da condução... desde que se pague e mesmo que não se tenha sinais vitais.

É de lamentar que estejamos nesta situação tão preocupante onde milhões e milhões de pessoas a nível mundial já conduziram ou um carro ou uma moto em condições inapropriadas. Basta! 
Temos que lutar pela nossa segurança e por todos os nossos direitos de cidadão, abdicando desses objectos repugnantes que tanto mal nos causa!

Casos reais?! Existem.

No outro dia estava uma rapariga grávida de 18 anos a chorar por causa de um automóvel.
Porquê? Foi induzida em erro pelos deslumbramentos da máquina e quando deu por ela já o namorado tinha desligado as luzes interiores do carro em frente a um precipício onde a média de habitantes por quilómetro quadrado era negativa. E pumba!

Outro caso arrepiante aconteceu em Trás-os-Montes onde um jovem recém-casado foi viver para a cidade por causa dos estudos e por influência dos amigos experimentou um carro e gostou. Passados dois meses já tinha tirado a carta de ligeiros e a sua vida mudou radicalmente! A sua sogra que é mais arrepiante do que um par de cuecas do José Castelo Branco, ao saber de tal feito, exigiu a sua presença todos os Domingos em casa dela para o almoço.

É muito triste!
Por isso, cuidado, pois ter carro pode resolver muita coisa mas traz no saco um sem fim de novos problemas!!
Antes de tirarem a carta e comprar carro pensem bem. Quem vos avisa, vosso amigo é!

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