Este ano fui inteligente.
Como já estou naquela idade onde descobri que o pai natal não existe, foi-me revelado que "fica bem" oferecer prendas às outras pessoas.
Como é lógico contra-argumentei, mas se há alguém que me cala é a minha mãe (quanto mais não seja, à chapada).
Depois disto, meditei durante quase um ano inteiro e trabalhei de forma a gastar o mínimo dinheiro possível em presentes nesta época natalícia.
Fora as prendas para os meus pais, tios, irmão e avós não houve presentes para mais ninguém.
Como foi isto possível?
Simples.
No Natal comemora-se o nascimento de Jesus Cristo, certo?
Então há pessoas que não têm direito a receber presentes nenhuns e por isso comecei a dar-me com agnósticos, ateus, judeus e outro tipo de pessoas que não acreditam nestas cenas de Jesus e Deus.
Simples e barato.
Para o ano, já sabem.
Já agora, obrigado a todos estes meus amigos pelas prendas que me deram. Afinal vale a pena acreditar em alguma cosia.
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