Vida de merda

Hoje vou falar de moscas, tortura e casos públicos de execução.
Uma mosca nasce e está condenada a uma tortura (por vezes curta) e uma morte brutal mas por vezes espectacular pública.
Neste momento podia acabar por aqui o texto, pois já referi os três tópicos a que me comprometi abordar, mas eu hoje tive uma formação de meio ambiente e responsabilidade social e, por isso, sinto ter a formação necessária para abordar estas temáticas controversas.
Hoje em dia o assassinato de moscas nas residências é pouco praticado pela maioria da população. Para reduzir estes assassinatos colocam-se sacos de água, sacos com àgua e sal ou sacos com vinagre pendurados à entrada das casas.
Agora, vocês perguntam... Sacos com água? Sacos com àgua e sal? Vinagre? E isso funciona como? Calma amiguinhos. Agora que tenho um diploma em meio ambiente e responsabilidade social eu passo a explicar.
O saco com àgua apenas "assusta" a mosca com o ambiente que a rodeia através do reflexo, pois este animalzinho possui um globo ocular que capta quase 360º.
O saco de àgua com sal é brutal e envolve uma explicação mais complexa. Quando o cloreto de sódio vulgo sal, se dissocia num meio aquoso forma-se uma solução cristalina... e se a àgua reflecte um cristal reflecte muito mais. Aqui temos um super-espelho! (atenção que não quero ver novos estojos de maquilhagem com este tipo de soluções ok meninas?)
O saco com vinagre funciona graças ao odor espectacular da substância, afastando de imediato a mosquinha.
Depois desta explicação espectacular sobre como deixar as moscas fora de nossas casas eu prefiro dizer-vos que as prefiro deixar entrar.
São seres não convidados e como tal gosto de as tratar como tal. Abusam da confiança e portanto merecem tudo e mais alguma coisa.
Como são moscas a morte humanamente assistida faz parte do último ciclo da vida do insecto. Sacos de àgua e vinagre à parte, eu sou mais adepto do bom mata-moscas dos 300 e que proporcionam um som espectacular desde o movimento do vento até ao espalmar do ser na parede.
Depois, é pegar num paninho e limpar os restos da miúda.
Se alguém se quiser divertir antes da execução, dizem que há por aí uns sprays que atordoam as meninas e eleas caem redondas no chão.
Quem já não arrancou umas asinhas?
No final de todo este processo só apetece dizer: "Vai agora fazer bzz bzz ao caraças pah!", mas com asneiras.

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