Gripe, o flagelo deste que vos escreve


A vida corre de maneira espectacular e muitas das vezes não lhe damos o valor devido até ao dia em que um tal de vírus da gripe se apaixona por nós.

Sempre ouvi dizer: "A amizade está nas pequenas coisas. Nunca despreze o seu vírus da gripe!", mas o que é certo é que não há amor mais doentio do que este!

O vírus entranha-se e agarra-se a nós de uma maneira que durante dias não nos dá espaço, mesmo sem nos conhecer.

Amor à primeira vista? Não acredito!

Doença? Claro que sim, pois como vírus já não deve ser muito saudável.

Tudo seria na boa se ele se limitasse a visitar-nos para ver televisão, ouvir boa música, beber uns copos ou rever os lances dos jogos de futebol do passado fim-de-semana enquanto fumamos uns charutos cubanos... Mas não! A gripe não quer saber disso para nada, pois quando chega... "já sai querendo" e tudo é à vontade dela.

Além do pingo no nariz que traz consigo, das dores de cabeça demoníacas e da febre que teima em manter-se apesar do "Paracetamol" ingerido de maneira abusiva nos últimos dois dias, a gripe só tem um inimigo capaz de lhe fazer frente: o senhor doutor. E foi o que fiz!

Hoje, liguei para o "tinóni" e o senhor doutor - um género de caça fantasmas mas em matéria de gripes e outras doenças variadas - veio cá a casa; Receitou-me quatro medicamentos e pediu que me confinasse em casa durante os próximos quatro dias.

Resumindo e concluindo: Dinheiro gasto para atingir a cura (como é lógico!) apesar de me ter apercebido que foram feitas alianças entre os senhores doutores e as viroses, pois a gripe teve o que sempre quis... ter-me só para si! Vão ser quatro dias longos...

A única parte positiva é que já perdi 2 kg em 2 dias. Atendendo ao que se sua, a gripe pode e deve ser considerada o ginásio dos pobres.

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