Depois da visita às Filipinas, o Papa Francisco fez um apelo à "paternidade responsável", afirmando que "os católicos não devem procriar como coelhos".
Sou a favor disto, tendo em conta a dificuldade económico-financeira que as famílias passam, principalmente, em Portugal onde não existem incentivos alguns à paternidade.
Apesar da Igreja proibir, julgo que fica mais barato umas quantas caixas de preservativos do que um par de filhos a sair como se se tratasse de pedidos do MacDrive.
Mas estas afirmações do Papa não caíram em saco roto, pois a resposta não se fez tardar.
A Associação de Criação de Coelhos (ACC) já veio a público referir que "ao contrário do que diz a sabedoria popular, os coelhos não têm um apetite sexual desenfreado" e afirmam que "o Sumo Pontífice deveria ter tido cuidado na escolha das suas palavras".
A mim, só me fizeram lembrar um grupo de virgens ofendidas. Exactamente, virgens. E voyeurs. Voyeurs que se divertem a ver coelhos a procriar. São Coelheurs. Ou algo parecido. Sim, pois não estou a imaginar nenhum coelhinho super ofendido com as palavras do Papa.

Mas vamos passar à frente na conversa que esta parece uma associação séria... Aliás, a ACC poderá ter acrescentado que "pior que os coelhos são os coelhinhos da Índia. Esses sim, uns predadores sexuais que sempre que têm oportunidade utilizam brinquedos. É por estas e por outras que são separados uns dos outros em gaiolas" (a fonte desta afirmação é dúbia).
Em jeito de conclusão, a ACC afirmou que esta reputação dos coelhos aplica-se mais aos que vivem em estado selvagem e não tanto aos que vivem em cativeiro.
Por tudo isto deixo dois conselhos aos leitores:
1º Cuidado com os ditados e dizeres populares que proferem, pois não sabemos as associações de defesa de coisas e cenas que estão espalhadas pelo mundo
2º Se os vossos filhos/filhas pedirem um coelho como animal de estimação, lembrem-se que estão a oferecer um vibrador ou uma boneca insuflável mascarada de animalzinho dócil.
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