Poema de um calamar mimado
A história do mar está atrevida,
Há um animal de cariz pouco romântico,
É a Lula, em "termo de posse" escondida,
Protegida da justiça do Oceano Atlântico.
O esquadrão do mar tem vontade,
De pegar a Lula na malha fina,
Mas o bicho tem impunidade,
Oferta da moreia Dona Dilma.
A Lula pernoita no motel dela,
Tem direito a mimo e a cafuné,
Dali pode sair de qualquer janela,
De costas, de barriga ou até de pé.
Invertebrada cheia de pinta,
A mudar o tom é a primeira,
Tapa a vista com jato de tinta,
Que esguicha com ajuda da moreia.
E assim fica sem predador,
A Lula está melhor do que nunca,
Este mar nunca esteve pior,
Este oceano é uma espelunca.
Vale a pena ter telhados de vidro,
Quando há um motel que não se esquece,
Para deixar de ser perseguido,
Basta ir chorar à moreia Rousseff.
Um peixe esguio e um calamar,
Que no lixo fazem novela,
São animais tão fáceis de gostar,
Como os peixes gostam de panela.
Um peixe esguio e um calamar,
Que no lixo fazem novela,
São animais tão fáceis de gostar,
Como os peixes gostam de panela.
Clicar no link abaixo, para aceder a um verdadeiro diálogo entre um calamar e uma moréia (conversa entre Dilma e Lula):
https://soundcloud.com/cmjornal/dialogo-entre-dilma-rousseff-e-lula-da-silva
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